Universidades Lideram a Transição Plant-Based
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Universidades Lideram a Transição Plant-Based

Equipe Saúde & Bem-Estar

Instituições acadêmicas ao redor do mundo estão liderando uma verdadeira revolução na alimentação coletiva: a transição para cardápios totalmente vegetais, também chamados de 'plant-based'. Os números são impressionantes: estas mudanças resultam em 84% menos emissões de CO₂eq (dióxido de carbono equivalente, uma medida usada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa).

O movimento Plant-Based Universities, uma iniciativa estudantil que surgiu no Reino Unido, tem documentado resultados significativos após a implementação de refeições veganas em campi universitários. Seus estudos revelam múltiplos benefícios ambientais e econômicos:

A Universidade de Stirling, na Escócia, já deu um passo à frente e aprovou a implementação de menus completamente vegetais até 2025. Esta decisão alinha-se às metas climáticas estabelecidas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), o principal órgão internacional que avalia cientificamente as mudanças climáticas.

No Brasil, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram outro benefício significativo: dietas baseadas em vegetais podem reduzir em até 40% os marcadores inflamatórios no organismo. Inflamação crônica está associada a diversas doenças, incluindo problemas cardíacos, diabetes e alguns tipos de câncer.

Segundo a pesquisa publicada pela Vegan Business, mais de 15 mil universitários já votaram a favor de menus 100% veganos até 2025, mostrando que esta tendência é impulsionada não apenas por instituições, mas também pela demanda dos próprios estudantes.